" Estamos perante processos de mudança altamente contraditórios e desiguais, variáveis na sua intensidade e até na sua direção(Santos, 2001:19)
É com está reflexão extremamente pertinente que apresento minha resenha deste texto, pois acredito que todo o desenvolvimento deste artigo, traz ou reflete à respeito desta reflexão de Santos.
Quando fala das transformações que vivemos e fazemos Bonilla traz de forma clara que estas transformações estão imersas também na cultura e não apenas no âmbito tecnológico e científico, "acompanhando"todas essas transformações temos a escola.
Os conceitos de verdade e realidade
As mudanças que ocorrem na sociedade só são permissivas quando há uma mudança na idéia geral que se tem de ordem. E isso fica bastante claro quando comparamos a sociedade Medieval, a moderna e Contemporânea. E é em um dessas sociedades que temos talvez a maior das invenções,a escrita, que por separar o conhecedor e o conhecido estabelece condições para o distanciamento, a objetividade, a valoração e a razão da ordem. Para o conhecimento a norma é "a verdade" e esta esta diretamente ligada a quem a fornece, principalmente em se tratando do mundo virtual. Passamos por momentos de grandes mudanças o apoio a lógica da racionalidade vem agora da ciência e da tecnologia. A noção que se tinha de ordem sofre ressignificações, os espaços temporais se fundem e contraem, para adequar-se a reconfiguração da cosmovisão moderna, com suas novas problemáticas, por conta disso o saber cientifico sofreu muitas crises. Essas e outras transformações exigiram um novo modo de vida que segundo Morin é um processo ainda embrionário, estamos na" luta inicial" do processo de hominização ou de humanização.
A práxis pedagógica
A escola atual trabalha no sentido de reprodução e transmissão do modelo hegemônico, e mesmo quando pode a mesma trabalhar com estas diferenças, procura torna-las singulares, o que já não ocorre forra da escola o importante no mundo é ser notado, pela diferença e nesse sentido a escola perde sua área de representação, junto aos seus principais utilizadores e isso tem se refletido nos índices altas taxas de evasão e reprovação.
Morin, nos alerta para a forma de pensamento que a escola impõe a todos disjuntivo e redutor, aprendemos a separar a o corpo da dança, o ambiente da natureza e etc, além de tentar eliminar a complexidade,ela tenta eliminar e nega a história, os programas seguidos nas escolas esquecem que as mudanças são vertiginosas e eminentes em todos os espaços formais e não formais e nesse sentido não consegue alcançar a complexidade do mundo atual, pois a mesma necessita de mudanças profundas para além de apenas fazer uso mecânico das mudanças como a exemplo a tecnologia ela precisa ser entendida não apenas como fazer mas também como dizer.
É importante entender a educação como interlocução de saberes de forma crítica e pautada nas mudanças que acompanham os maiores interessados nos processo, os educandos, é preciso um modelo pedagógico aberto passível de configuração e re-configurações
vc pde criar personagens e histórias para estes mas nunca deixe q sejam maiores q vc.
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